Desde que criei este blog que ando para dedicar um post ao meu maior ídolo musical, Madonna.
É certo que a única vez que falei dela foi para criticar um look que usou numa gala em Nova Yorque. Mas é chegado o momento de lhe prestar o devido tributo.
Madonna é, indiscutivelmente, uma das maiores referências musicais a nível mundial. Provocadora, polémica, transgressora, camaleónica, mãe, humanitária, são todos adjectivos que, de forma muito sucinta, a podem caracterizar.
Acima de tudo Madonna é uma artista, capaz de atrair multidões e de se manter relevante durante décadas no meio musical. Muitas tentaram (e tentam) seguir o seu exemplo na tentativa de se tornarem um ícone, mas sejamos sinceros, Madonna há só uma! Até decidir abandonar o "trono" que ocupa, as apelidadas de "princesas" têm que lutar muito chegar onde ela chegou.
O grande segredo de Madonna reside na sua capacidade de se reinventar, mantendo-se sempre a par das tendências actuais, e na gestão inteligente da sua carreira, cujas opções são pensadas até ao mínimo pormenor. Muitos dizem que ela "não dá ponto sem nó" e é bem verdade. Ela exerce um controle absoluto em tudo o que se relaciona com o seu nome.
Warren Beatty, no documentário "Thruth or dear", fez uma afirmação que a retrata muito bem: she doesn't want to live off camera! Penso que um dos maiores medos que a persegue é esse mesmo, deixar de estar na ribalta, deixar de ocupar um lugar que conquistou por mérito. Madonna tem dado provas que consegue manter o seu "reinado", a questão que se coloca é: por quanto tempo? A recente obsessão pelo tempo foi materializada na sua recente "Sticky & Sweet Tour", na qual a presença dos relógios foi uma constante, bem como o tic-tac.
As suas músicas possuem grande significado para mim, têm-me acompanhado desde que era criança. Nunca me canso de as ouvir. As letras inspiram-me através da mensagem que transmitem. No meu top 3 estão os álbuns: Erotica, Immaculate Collection e o brilhante Confessions on a Dancefloor. Apesar de não gostar tanto dos seus últimos trabalhos, como dos anteriores, posso afirmar que nunca me irei cansar dela.
Feita a minha homenagem, deixo o vídeo da minha música favorita: Express Yourself.
terça-feira, 29 de dezembro de 2009
domingo, 27 de dezembro de 2009
É chegada a altura do ano em que se faz um balanço do que já passou e se formulam os desejos para o que aí vem. Enchemos-nos todos de esperança, ambicionando que o ano novo seja melhor do que o que passou. Eu desejo apenas uma única coisa: poder tirar partido da vida como tenho feito até agora.
Não preciso de muito para ser feliz. Como já afirmei em posts anteriores, a minha felicidade é conseguida a partir de momentos, e eu gosto de tirar partido da simplicidade de cada um deles. A felicidade é algo que não vale a pena procurar, temos de deixar que ela venha até nós.
2009 foi um ano bastante positivo. Terminei o meu erasmus com sucesso, uma das melhores experiências da minha vida, trabalhei arduamente, mas foi muito compensador, não me importava de repetir; fui de férias com as minhas amigas para a costa alentejana, e que belas férias, boa companhia, boas praias, simplesmente óptimo; tenho passado mais tempo com aqueles de quem gosto, sabe bem matar as saudades (que já eram muitas); etc. É claro que também teve os seus momentos menos bons, mas a esses não dou importância alguma.
Por isso o meu único desejo para 2010 é poder repetir o que de bom houve em 2009, já me daria por satisfeito se o conseguisse.
Quando for grande... espero continuar a ser feliz!!!
quarta-feira, 23 de dezembro de 2009
terça-feira, 22 de dezembro de 2009
Tired of the Drama!
Começo este post por enfatizar a minha necessidade de ter paz. Confesso-me cansado de tanta discussão em torno de assuntos familiares. Já são mais de 10 anos de inferno! Chega! Não há paciência!
Esta disputa territorial deixa-me esgotado. São dores de cabeça, atrás de dores de cabeça. A minha pergunta resume-se a: quando vai isto terminar, de modo a que tenha o merecido descanso?
Quando for grande... quero tranquilidade!!!
quarta-feira, 2 de dezembro de 2009
Can you feel it?
Hoje, durante umas tarefas domésticas, fiz uma viagem à memoryland ao som dos brilhantes Jackson 5. As músicas do grupo são icónicas, essenciais na colecção discográfica de qualquer um.
Durante anos o público acompanhou o crescimento de uma das maiores, se não a maior, estrelas da música. Poucos artistas conseguem emocionar-me com as suas músicas e Michael Jackson é um deles. Nunca é demais relembrar o grande génio que ele foi. Músicas como Beat it fazem com que me arrepie e dance, chore inclusive. É com isso que se vê a genialidade de alguém, através do impacto que tem sobre os outros.
Deixo-vos então o vídeo da minha música preferida dos Jackson 5, Can you feel it.
Durante anos o público acompanhou o crescimento de uma das maiores, se não a maior, estrelas da música. Poucos artistas conseguem emocionar-me com as suas músicas e Michael Jackson é um deles. Nunca é demais relembrar o grande génio que ele foi. Músicas como Beat it fazem com que me arrepie e dance, chore inclusive. É com isso que se vê a genialidade de alguém, através do impacto que tem sobre os outros.
Deixo-vos então o vídeo da minha música preferida dos Jackson 5, Can you feel it.
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jackson 5 - can you feel it
quarta-feira, 25 de novembro de 2009
Eu já entrei! E tu?
Fui na passada segunda feira à noite assistir à tão aguardada estreia do filme "Uma Aventura na Casa Assombrada".
Foi para mim bastante emocionante entrar no CCB e ver todo o aparato de promoção ao filme. Haviam pessoas a fazerem escalada pelo edifício, btt, demonstrações de Karaté, homens-esqueleto, etc. Estar ao lado do meu irmão num dos momentos mais importantes da sua promissora carreira, é algo que me deixou extremamente feliz. Nos instantes que antecederam o início do filme predominava um sentimento de ansiedade, de inquietação, de desejo por ver o resultado final de um trabalho que tanto prazer lhe deu fazer e que tanto o entusiasmou. Foi bastante engraçado ver as crianças a reconhecerem-no e a chamarem por ele.
Já sentados nos nossos lugares, os nervos apertam. Começa o "friozinho" na barriga. O realizador e o produtor sobem juntos ao palco e apresentam uma curta introdução ao filme. As luzes apagam-se, o filme começa. Os meus olhos fixam-se no ecrã. A emoção está ao rubro.
Começo por me surpreender pela excelente qualidade do genérico de abertura, muito bem conseguido. "Uma Aventura na Casa Assombrada" distancia-se de todos os filmes portugueses que vi até hoje, sendo o primeiro do género a ser realizado no nosso País. O filme prima pelo excelente ritmo que mantém do princípio ao fim, pela qualidade de imagem e pelos momentos de humor conseguidos através do desempenho dos actores. Há que salientar que o público alvo são os jovens e crianças, o que faz com que seja bastante ligeiro, ideal para assistir em família e passar um bom bocado.
Esta minha review pode parecer suspeita, dada a minha proximidade com um dos intervenientes do filme, mas o facto é que se não tivesse gostado tanto do resultado final, não faria uma critica tão positiva. O filme está bem conseguido, não posso dizer que tenha superado, mas sim que correspondeu às expectativas. Espero que venham a produzir-se mais do mesmo género em Portugal, contrariando a tendência para um lado mais "alternativo" a que o nosso cinema se encontra associado. Não quero com isto dizer que se produza mau cinema no nosso País, bem pelo contrário, apenas afirmo que deveria existir mais variedade.
Deixo então o meu apelo para irem ao cinema ver "Uma Aventura na Casa Assombrada", vale a pena!
Quando for grande... continuarei a apoiar o cinema português!!!
segunda-feira, 16 de novembro de 2009
Uma Aventura na Casa Assombrada
domingo, 8 de novembro de 2009
Um belo fim de tarde Outonal!
Já tenho vindo a referir em posts anteriores que a minha estação preferida é o Outono. O Sol e a vegetação adquirem tonalidades diferentes, começam os primeiros dias de frio (os casacos voltam a sair à rua), vem o cheiro do Lagar de azeite que tanto aprecio, enfim... adoro! Pela primeira vez nos últimos anos posso voltar a tirar partido de todos estes elementos estando em casa, não apenas aos fins de semana como no período em que estive a estudar em Évora.
Estes próximos meses vão servir para "matar" as saudades que tenho vindo a acumular da minha família, da minha casa, do meu quintal, das minhas raízes. Neste momento sinto essa necessidade, de me "re-conectar". Face à minha situação actual, em que me encontro a terminar o mestrado integrado, não poderia estar num contexto mais propício do que este. Os dias são passados em investigação e, para arejar a cabeça, uma pequena parte a cuidar do jardim. Consigo desta forma conciliar o trabalho com o lazer. É claro que a vida social não é descurada no meio deste sistema que criei, pelo contrário, está de boa saúde e recomenda-se! A vida de vez em quando traz-nos surpresas, como estas que se têm nas tardes frias de Outono, e eu pretendo aproveitá-las.
Tudo isto só me faz ver o quão fácil é encontrar a felicidade nas coisas mais simples.
Quando for grande..., quero continuar a saborear estes momentos de simplicidade!
imagem:©2008-2009 *dust-digital
quarta-feira, 4 de novembro de 2009
Referendo, porquê?
Um dos assuntos da actualidade tem sido o programa do Governo Socialista, com destaque para o casamento entre duas pessoas do mesmo sexo. O CDS e a Igreja Católica já manifestaram o desejo por um referendo à população, ao que eu coloco a questão: porquê? Será que partilhar uma vida em comum, com todos os direitos e deveres que isso implica, é algo que deve ser reservado só para alguns? Será que ser homossexual tem que significar, aos olhos da lei, ser um "cidadão de segunda"?
Acho incrível que em pleno século XXI este tema seja algo que incomoda tanta gente. Considero que ter a possibilidade de casar deve ser um direito comum a todos. Não percebo de que modo a união entre duas pessoas possa interferir com a liberdade de alguém. Chega de hipocrisia! Está na hora de mudar!
Quando for grande, espero poder viver num país em que a igualdade seja um direito comum a todos, não só para alguns!
terça-feira, 6 de outubro de 2009
domingo, 27 de setembro de 2009
Venham mais 4!
quinta-feira, 24 de setembro de 2009
Uma Aventura na Casa Assombrada - Trailer
Chegou finalmente o trailer do 1º filme infanto|juvenil português. A estreia está prevista para o dia 3 de Dezembro.
A minha presença está garantida e a tua?
quarta-feira, 19 de agosto de 2009
Sex in the Country
Ou melhor será dizer, a falta dele.
Com a chegada do Verão, chega igualmente a minha época de retiro, uma espécie de hibernação, mas durante a estação quente. Este vai ser o meu último ano de férias escolares, para o ano vou sentir falta. Vou aproveitar para saborear os momentos em casa dos meus pais e a tranquilidade que se vive aqui na aldeia.
Estar no campo tem muitos aspectos positivos, mas ao fim de algum tempo torna-se um pouco aborrecido. O dia-a-dia é marcado pela rotina, levanto-me, tomo o pequeno almoço, leio as notícias, navego um pouco pela net, trabalho para o mestrado, e ao fim do dia vou para o jardim para arejar a cabeça. Passo dias sem sair dos muros da minha casa, em que as únicas pessoas com quem tenho contacto são os meus pais e avós. Ainda bem que o meu irmão também está de férias.
Tenho consciência que este estado de reclusão é-me necessário, uma vez que tenho uma dissertação de mestrado para fazer e isso obriga-me a estar um pouco afastado do mundo ao meu redor. Estou finalmente a dar os derradeiros passos da minha caminhada universitária.
Apesar de tudo tenho tido alguns momentos que rompem com esta monotonia, por isso não me vou estar a lamentar. No início das férias fui uma semana para a costa alentejana com as minhas amigas, matar as saudades, aproveitar o Sol e a praia, numa só palavra foi A M A Z I N G; tenho tomado uns bons banhos no meu tanque para fugir ao calor infernal dos últimos dias; e até já fui entrevistado para um canal de televisão esta semana. Definitivamente, não me vou queixar.
Esta "simple life" que tenho actualmente é bastante sedutora, mas tem os seus contras. Como tudo, deve ser tomada em doses moderadas, caso contrário corre-se o risco de se fechar completamente para o mundo. Eu gosto de ter momentos em que estou só, mas confesso que sinto falta de companhia. Existe um momento para tudo e, apesar das tentativas, o meu ainda está para vir. Até lá, vou-me divertindo.
Quando for Grande... vou continuar a aproveitar todos estes momentos que preenchem a minha vida!
Com a chegada do Verão, chega igualmente a minha época de retiro, uma espécie de hibernação, mas durante a estação quente. Este vai ser o meu último ano de férias escolares, para o ano vou sentir falta. Vou aproveitar para saborear os momentos em casa dos meus pais e a tranquilidade que se vive aqui na aldeia.
Estar no campo tem muitos aspectos positivos, mas ao fim de algum tempo torna-se um pouco aborrecido. O dia-a-dia é marcado pela rotina, levanto-me, tomo o pequeno almoço, leio as notícias, navego um pouco pela net, trabalho para o mestrado, e ao fim do dia vou para o jardim para arejar a cabeça. Passo dias sem sair dos muros da minha casa, em que as únicas pessoas com quem tenho contacto são os meus pais e avós. Ainda bem que o meu irmão também está de férias.
Tenho consciência que este estado de reclusão é-me necessário, uma vez que tenho uma dissertação de mestrado para fazer e isso obriga-me a estar um pouco afastado do mundo ao meu redor. Estou finalmente a dar os derradeiros passos da minha caminhada universitária.
Apesar de tudo tenho tido alguns momentos que rompem com esta monotonia, por isso não me vou estar a lamentar. No início das férias fui uma semana para a costa alentejana com as minhas amigas, matar as saudades, aproveitar o Sol e a praia, numa só palavra foi A M A Z I N G; tenho tomado uns bons banhos no meu tanque para fugir ao calor infernal dos últimos dias; e até já fui entrevistado para um canal de televisão esta semana. Definitivamente, não me vou queixar.
Esta "simple life" que tenho actualmente é bastante sedutora, mas tem os seus contras. Como tudo, deve ser tomada em doses moderadas, caso contrário corre-se o risco de se fechar completamente para o mundo. Eu gosto de ter momentos em que estou só, mas confesso que sinto falta de companhia. Existe um momento para tudo e, apesar das tentativas, o meu ainda está para vir. Até lá, vou-me divertindo.
Quando for Grande... vou continuar a aproveitar todos estes momentos que preenchem a minha vida!
quinta-feira, 13 de agosto de 2009
domingo, 5 de julho de 2009
esta letra do António Variações diz tudo!
"ESTOU ALÉM"
Não consigo dominar
Este estado de ansiedade
A pressa de chegar
P'ra não chegar tarde
Não sei de que é que eu fujo
Será desta solidão
Mas porque é que eu recuso
Quem quer dar-me a mão
Vou continuar a procurar a quem eu me quero dar
Porque até aqui eu só
Quero quem
Quem eu nunca vi
Porque eu só quero quem
Quem não conheci
Porque eu só quero quem
Quem eu nunca vi
Porque eu só quero quem
Quem não conheci
Porque eu só quero quem
Quem eu nunca vi
Esta insatisfação
Não consigo compreender
Sempre esta sensação
Que estou a perder
Tenho pressa de sair
Quero sentir ao chegar
Vontade de partir
P'ra outro lugar
Vou continuar a procurar o meu mundo, o meu lugar
Porque até aqui eu só
Estou bem
Aonde não estou
Porque eu só quero ir
Aonde eu não vou
Porque eu só estou bem
Aonde não estou
Porque eu só quero ir
Aonde eu não vou
Porque eu só estou bem
Aonde não estou
Não consigo dominar
Este estado de ansiedade
A pressa de chegar
P'ra não chegar tarde
Não sei de que é que eu fujo
Será desta solidão
Mas porque é que eu recuso
Quem quer dar-me a mão
Vou continuar a procurar a quem eu me quero dar
Porque até aqui eu só
Quero quem
Quem eu nunca vi
Porque eu só quero quem
Quem não conheci
Porque eu só quero quem
Quem eu nunca vi
Porque eu só quero quem
Quem não conheci
Porque eu só quero quem
Quem eu nunca vi
Esta insatisfação
Não consigo compreender
Sempre esta sensação
Que estou a perder
Tenho pressa de sair
Quero sentir ao chegar
Vontade de partir
P'ra outro lugar
Vou continuar a procurar o meu mundo, o meu lugar
Porque até aqui eu só
Estou bem
Aonde não estou
Porque eu só quero ir
Aonde eu não vou
Porque eu só estou bem
Aonde não estou
Porque eu só quero ir
Aonde eu não vou
Porque eu só estou bem
Aonde não estou
sexta-feira, 26 de junho de 2009
o Mundo perdeu uma das suas maiores estrelas...
Foi com grande choque que hoje tomei conhecimento da morte de Michael Jackson.
Escândalos à parte, MJ foi um dos maiores e mais talentosos artistas de todos os tempos. As suas músicas e performances ficarão para sempre nas nossas memórias.
É um pouco duro escrever neste contexto sobre alguém cujas músicas acompanharam o meu crescimento. Lembro-me de estar na minha sala, com os meus 5 anos, a dançar ao som de "Thriller", música proveniente do que considero ser um dos melhores álbuns da História. Michael Jackson foi um génio, alguém que soube inovar com a sua sonoridade e estilo muito próprios. É único e insubstituível.
Apesar de já não se encontrar entre nós, vai continuar a "rock my world"!
segunda-feira, 8 de junho de 2009
Uma Aventura...
Este é um dos meus posts mais especiais! O celebrar do arranque de uma promissora carreira! Posso dizer que sou um irmão babado.
Vai ser adaptada para cinema uma das histórias de maior sucesso comercial da colecção de livros "Uma Aventura" e o meu irmão é um dos actores principais. Desculpem, mas tenho de repetir: O MEU IRMÃO É UM DOS ACTORES PRINCIPAIS! Estou super orgulhoso por ele ter conseguido este papel. Já o disse antes e repito, tenho a mais profunda admiração pelo meu irmão, ele agarrou-se com "unhas e dentes" a seu sonho e não deixou que ninguém opinasse sobre ele. É sem dúvida um dos meus heróis.
Congratulations little L, I see great things for you!
Quando for grande... vou estar aqui para te acompanhar e felicitar pelas tuas conquistas!!!
para mais informações sobre o filme, consultar a página da Valentim de Carvalho:
http://www.valentim.pt/VCFILMES/default.asp?idcat=VCFEMPFILMES&idContent=1EE72DA4-C9BD-4EA9-8620-32DD458B84B4
quarta-feira, 3 de junho de 2009
terça-feira, 2 de junho de 2009
beleza "au naturel"
A revista ELLE francesa apostou este mês numa capa que promete dar muito que falar.
O fotógrafo Peter Lindbergh captou imagens de mulheres famosas, apresentando-as sem maquilhagem e sem retoques de Photoshop. Este é sem dúvida um acontecimento singular no mundo editorial.
Nos dias que correm usa-se e abusa-se do retoque digital, ao ponto que as pessoas deixaram de parecer pessoas, surgem-nos como seres imaculados, irreais, uma beleza inatingível. Quantos de nós não vivem obcecados com estas imagens? Homens e mulheres em busca do rosto e corpo perfeito, tentando equiparar-se aos modelos e actores das capas das revistas. Esta procura pode, por vezes, revelar-se frustrante e dar origem a problemas de auto-estima por não se conseguir atingir o "estado ideal".
As revistas vendem-nos imagens de sonho e nós deixamo-nos manipular por isso. Falo por experiência própria. Durante muito tempo comprei assiduamente a L'uomo Vogue e quando dei por mim, tinha voltado a fumar. Penso que isso aconteceu, em parte, porque esta publicação vender imagens em que fumar é tido como algo muito cool, vamos todos ter o "look rocker rebelde" de cigarro no canto da boca. Não culpo a revista pela minha falta de controle em relação ao tabaco, mas tenho consciência de que teve influência. (nota: desde Janeiro deste ano que não fumo)
Comprar imagens bonitas é, para mim, uma necessidade. Já por várias vezes admiti que sou "viciado" em revistas de moda. Folhear uma Vogue é um dos prazeres aos quais não renuncio, mas tenho consciência de que o que vejo não é real, faz parte da "fábrica dos sonhos". Sonhar é algo de muito bom, essencial até, mas há que ter os pés acentes no chão.
Fico satisfeito com a atitude de "rebeldia" da ELLE face ás demais publicações, fazendo a apologia a uma beleza natural, sem "aditivos", mas não creio que seja um modelo que tenha muitos seguidores. Duvido que comecem a surgir outras capas semelhantes entre as revistas de Moda.
Penso que com isto não devemos ser radicais, há que encontrar um meio termo, como em tudo na vida. Não queremos ver beleza artificial, mas também não queremos um natural ao ponto de termos uma capa com uma pessoa com olheiras e uma ou outra borbulha.
quarta-feira, 27 de maio de 2009
the X file
Estava eu a a consultar o meu horóscopo, para ver o que os astros me reservam para o mês de Junho, e eis que me surpreendi ao ler: "(...) fantasmas do passado podem reaparecer (...) no amor, terás que que fazer uma limpeza a fundo e esquecer velhas relações (...)". Como se isto fosse algo assim tão simples. Como esquecer alguém que nos magoou? Seria tão bom consegui-lo.
Devia existir um local onde pudéssemos colocar toda a nossa bagagem emocional, como que uma zona de arquivo para relacionamentos antigos. Se alguém souber da existência de tal sitio, por favor partilhe o endereço. Isto seria deveras algo de muito útil, mas na vida real temos de encarar estes acontecimentos passados e aprender a viver com eles.
Pessoalmente não acredito em fantasmas, mas que os há, há! Todos temos os nossos. Pessoas que nos feriram os sentimentos de tal maneira, que a sua presença parece perseguir-nos para onde quer que vamos, tornando-se impossível esquecer. Para mim, passado é passado e deve permanecer no passado. O meu tem-me atormentado nos últimos anos, talvez porque não me foi dada a possibilidade de ter "closure", um ponto final. Muita coisa ficou por dizer, por escutar.
Questiono-me frequentemente sobre se já esqueci, se já virei a página? Sinto que ainda estou no "limbo das relações passadas" e isso não me agrada. Não posso permitir que esta situação interfira nas minhas relações futuras. Quero poder voltar a confiar os meus sentimentos em alguém, perder o medo de me magoar outra vez.
Doeu muito da última vez e como o célebre ditado diz: "gato escaldado, de água tem medo". Espero honestamente vir a poder reparar todos os meus danos emocionais. Recuso-me a estar a revisitar constantemente o passado!
Há já algum tempo que pretendo abordar este assunto. Relatar um acontecimento que me ocorreu no dia 24 de Dezembro do ano passado. Estava tranquilamente a almoçar com os meus pais e irmão, quando o telefone dá sinal de mensagem. Como estava a saborear um momento cada vez mais raro (ter a família junta para almoçar) e como é habitual nessa data festiva receber aquelas mensagens de boas festas, não liguei. Quando finalmente fui ler a mensagem, os meus olhos não queriam acreditar no que estavam a ver. Algo de muito inesperado aconteceu. Recebi uma sms da pessoa com que me relacionei no passado, onde me era feito um pedido de desculpa pelo mal que me tinha causado. Fiquei sem perceber qual o propósito de tal contacto. Para quê ao fim de 3 anos sem trocar uma palavra, estar agora a tentar uma aproximação, ainda por cima via sms? Não tem qualquer fundamento. Existe um outro ditado que acho que se aplica lindamente a esta situação: shame on you if you fool me once, shame on me if you fool me twice! Existem coisas que não merecem o nosso perdão, não quando tenho plena consciência de que nada fiz para ser tratado daquela maneira. Num curto espaço de tempo fui traído, abandonado e despejado da casa onde vivia, e tudo isto isto via telefone. Sim, porque enfrentar as situações como pessoas adultas não é para todos.
Por isto, áquela sms em que me questionavas: "se eu for para esses lados, encontravas-te comigo?", eu respondo: não, cresce e não voltes a repetir com ninguém o que me fizeste, as pessoas não são objectos que te podes desfazer quando já não os queres mais!
Quando for grande... não vou continuar a olhar para trás!!!
terça-feira, 26 de maio de 2009
tempo de pausa
quinta-feira, 14 de maio de 2009
this is who I am!
Comecei recentemente a assistir a uma nova série de TV chamada "Being Erica". A história centra-se na vida da personagem Erica, que chega a um ponto na sua vida em que se questiona sobre os erros que cometeu no passado e no modo como estes influenciam o presente.
Penso que em todos nós existe uma "Erica". Quem nunca pensou que se tivesse optado em determinada altura por outro caminho, hoje as coisas seriam diferentes? A resposta é: ninguém! Diariamente somos confrontados com uma série de questões, que vão do simples: "que vou vestir hoje?"; ao: "que vou fazer eu com o meu futuro?". Esta última é a interrogação que me tira o sono. Tudo o que fizer agora vai decidir o meu futuro, a responsabilidade é muito grande, não posso errar na "porta".
Fazer escolhas é uma tarefa que, por vezes, se revela difícil, mas que tem que ser feita. Na maioria das vezes, sigo a minha intuição, raramente falha. Se escutásse-mos mais vezes a nossa "voz interior", penso que todas as decisões seriam mais fáceis.
Eu sou muito novo, tenho ainda uma certa quantidade de erros para cometer. Tudo faz parte, erramos/aprendemos. Mal de nós se não aprendermos as nossas "lições". Uma das que aprendi foi ouvir sempre o que os meus pais têm para me dizer, eles têm sempre razão. Já me arrependi umas quantas vezes por não seguir os seus conselhos. Tenho muita sorte com os meus pais e com a minha família em geral. Eles são tudo para mim.
Os erros que cometi no passado, fazem com que hoje seja uma pessoa diferente. Sempre me vi como uma pessoa frágil, vulnerável, mas tenho vindo a constatar que afinal não sou assim tanto. Sou mais forte do que pensava. Hoje gosto de maracar a minha posição e não peço desculpas por isso, já não permito que façam de mim gato-sapato. Sei bem o que quero e o que não quero. Já me deixei "moldar" no passado e isso só me fez sofrer, tornei-me numa pessoa que nem eu reconhecia. Por isso sou apologista do: What you see, is what you get, you can like it or not!
Não me peçam para ser outra pessoa, gostem de mim pelo que sou, não pelo que pensam que posso vir a ser. Sou uma pessoa "transparente", que mostra aquilo que tem para oferecer e o que quer. Tenho os meus defeitos, mas felizmente tenho mais qualidades. Estou a "crescer" enquanto pessoa, o que faz com existam muitas coisas que têm que ser trabalhadas. Com o tempo vou chegar lá!
Já o disse aqui algumas vezes e repito, não quero um dia mais tarde olhar para trás e arrepender-me do que fiz. Tenho como lema: absolutely no regrets!
Quando for grande... continuarei a ser fial a mim mesmo!
Penso que em todos nós existe uma "Erica". Quem nunca pensou que se tivesse optado em determinada altura por outro caminho, hoje as coisas seriam diferentes? A resposta é: ninguém! Diariamente somos confrontados com uma série de questões, que vão do simples: "que vou vestir hoje?"; ao: "que vou fazer eu com o meu futuro?". Esta última é a interrogação que me tira o sono. Tudo o que fizer agora vai decidir o meu futuro, a responsabilidade é muito grande, não posso errar na "porta".
Fazer escolhas é uma tarefa que, por vezes, se revela difícil, mas que tem que ser feita. Na maioria das vezes, sigo a minha intuição, raramente falha. Se escutásse-mos mais vezes a nossa "voz interior", penso que todas as decisões seriam mais fáceis.
Eu sou muito novo, tenho ainda uma certa quantidade de erros para cometer. Tudo faz parte, erramos/aprendemos. Mal de nós se não aprendermos as nossas "lições". Uma das que aprendi foi ouvir sempre o que os meus pais têm para me dizer, eles têm sempre razão. Já me arrependi umas quantas vezes por não seguir os seus conselhos. Tenho muita sorte com os meus pais e com a minha família em geral. Eles são tudo para mim.
Os erros que cometi no passado, fazem com que hoje seja uma pessoa diferente. Sempre me vi como uma pessoa frágil, vulnerável, mas tenho vindo a constatar que afinal não sou assim tanto. Sou mais forte do que pensava. Hoje gosto de maracar a minha posição e não peço desculpas por isso, já não permito que façam de mim gato-sapato. Sei bem o que quero e o que não quero. Já me deixei "moldar" no passado e isso só me fez sofrer, tornei-me numa pessoa que nem eu reconhecia. Por isso sou apologista do: What you see, is what you get, you can like it or not!
Não me peçam para ser outra pessoa, gostem de mim pelo que sou, não pelo que pensam que posso vir a ser. Sou uma pessoa "transparente", que mostra aquilo que tem para oferecer e o que quer. Tenho os meus defeitos, mas felizmente tenho mais qualidades. Estou a "crescer" enquanto pessoa, o que faz com existam muitas coisas que têm que ser trabalhadas. Com o tempo vou chegar lá!
Já o disse aqui algumas vezes e repito, não quero um dia mais tarde olhar para trás e arrepender-me do que fiz. Tenho como lema: absolutely no regrets!
Quando for grande... continuarei a ser fial a mim mesmo!
sábado, 9 de maio de 2009
una noche con nuestras hermanas
Ontem tive uma das noites mais divertidas dos últimos tempos.
A convite de uma das minhas colegas de turma, fui a um jantar onde a única presença masculina era a minha. A anfitriã estava preocupada se eu não me iria sentir deslocado por estar rodeado de mulheres. Toda a minha vida tenho convivido com o sexo feminino, o que faz com que me sinta completamente à vontade, algo que não aconteceria se fosse um jantar de homens. É estranho, mas é um facto. O meu círculo de amigos é constituído por 90% de mulheres, é-me mais fácil relacionar-me com elas. A presença masculina deixa-me intimidado, ao ponto de que nem sei puxar um tema de conversa. Apesar disso, tenho tentado reverter esta situação e posso dizer que tenho tido alguns avanços.
Voltando ao assunto principal deste "post". Estar rodeado de mulheres espanholas significa que a animação é garantida! Admiro a boa disposição e as "ganas de fiesta" que têm.
Jantámos, bebemos (muito), jogámos e no fim fomos para a rua. Deu-se início a um "rally das tascas" pelos bares da Corunha. De bar em bar, lá andámos nós a beber e a dançar, sempre com muitas garagalhadas à mistura.
Terminámos a noite no Club Coruña, onde fomos brindados com um revival de músicas dos anos 90. Simplesmente delicioso. Foi óptimo recoradar os hits de outros tempos que nos fizeram dançar como se não houvesse amanhã. No final já estavamos todos rebentados, com vontade de cortar os pés.
Foi uma noite em cheio!
Termino deixando a minha homenagem à Mulher espanhola, em especial às minhas companheiras de classe. Un saludo tias!
terça-feira, 5 de maio de 2009
É caso para dizer: What the Fuck?
Admiro muito a Madonna enquanto artista e até a considero um fashion icon, mas confesso que fiquei chocado com as imagens que vi esta manhã do red carpet do MET ball.
O que aconteceu? Será possivel uma pessoa que tem acesso aos melhores stylists e designers cometer um "crime" destes? Ou será que é mais uma estratégia para chamar a atenção (todos sabemos que não consegue viver sem ela)?
Nos últimos tempos quer-me parecer que a Madonna está a perder um pouco a noção do ridículo. Tudo bem, ela está com um corpo super em forma e, com a ajuda das intervenções estéticas, não aparenta a idade que tem, mas há que ter um pouco a noção. Nas apresentações em público assistimos a uma Madonna que se vai despindo, até ficar em lingerie. Nem sempre menos é mais!
Não estou a afirmar que, lá por ter 50 anos, deva andar tapada dos pés à cabeça, não. Considero apenas que deveria ter melhores escolhas de guarda roupa. Escolhas que não envolvam parecer o que quer que ela parece assim vestida de Louis Vuitton dos pés à cabeça. Marc Jacobs, shame on you!
Enfim... melhores figurinos virão, espero!
domingo, 3 de maio de 2009
Up Side Down...
Up side down, é como me sinto!
Estou um pouco confuso, os últimos dias têm sido estranhos. São muitas coisas a acontecer em simultâneo. Estou com uma grande confusão de sentimentos. Sinto a necessidade de clarear as ideias. Preciso de tempo para me dedicar a uma soul search.
Preciso sobretudo de me focar no que realmente importa. Não é hora para vacilar. Aproxima-se uma época muito importante, qualquer desvio pode deitar tudo a perder.
Sei que isto vai passar, com tempo vou encontrar as respostas que procuro, só preciso de ser paciente!
Estou um pouco confuso, os últimos dias têm sido estranhos. São muitas coisas a acontecer em simultâneo. Estou com uma grande confusão de sentimentos. Sinto a necessidade de clarear as ideias. Preciso de tempo para me dedicar a uma soul search.
Preciso sobretudo de me focar no que realmente importa. Não é hora para vacilar. Aproxima-se uma época muito importante, qualquer desvio pode deitar tudo a perder.
Sei que isto vai passar, com tempo vou encontrar as respostas que procuro, só preciso de ser paciente!
quarta-feira, 29 de abril de 2009
X-tour em Lisboa
Kylie Minogue vem pela primeira vez actuar em Portugal no dia 4 de Julho. Os bilhetes estarão à venda a partir de amanhã e custam entre 40 e 75 euros.
A artista australiana proporciona um espectáculo imperdível, onde canta músicas do seu último álbum X, bem como alguns clássicos como can't get you out of my head. Já vi alguns vídeos no youtube e posso afirmar que não fica nada atrás de um show da Madonna.
A artista australiana proporciona um espectáculo imperdível, onde canta músicas do seu último álbum X, bem como alguns clássicos como can't get you out of my head. Já vi alguns vídeos no youtube e posso afirmar que não fica nada atrás de um show da Madonna.
the time is right now!!!
Terminei agora mesmo de fazer algo que já vinha a arrastar por demasiado tempo. Escrevi a carta para a Vogue!
As lágrimas correm pelos olhos, tal é o meu orgulho pelo resultado final. Está na hora de seguir o sonho, se não tentar nunca irei saber as minhas hipóteses.
Não nos devemos deixar bloquear pelo medo, o medo de sermos rejeitados, ele só nos atrapalha. Se não lutarmos, não vamos chegar a lado nenhum. Não há tempo a perder. Há sim que seguir em frente e ultrapassar obstáculos.
Estou contente comigo mesmo, orgulhoso. Finalmente estou a fazer algo por mim, a seguir o meu Sonho!
Quando for grande... quero continuar a ter orgulho em mim!
As lágrimas correm pelos olhos, tal é o meu orgulho pelo resultado final. Está na hora de seguir o sonho, se não tentar nunca irei saber as minhas hipóteses.
Não nos devemos deixar bloquear pelo medo, o medo de sermos rejeitados, ele só nos atrapalha. Se não lutarmos, não vamos chegar a lado nenhum. Não há tempo a perder. Há sim que seguir em frente e ultrapassar obstáculos.
Estou contente comigo mesmo, orgulhoso. Finalmente estou a fazer algo por mim, a seguir o meu Sonho!
Quando for grande... quero continuar a ter orgulho em mim!
segunda-feira, 27 de abril de 2009
Mais vale só...
Cada vez me desiludo mais com as pessoas. Encontrar gente honesta está a revelar-se cada vez mais difícil. Sei que já escrevi algumas vezes sobre a temática da honestidade, e que este se torna um assunto bastante recorrente no meu blog.
Escrevo sempre sobre o que se passa na minha vida e, neste momento, tenho de fazer mais este desabafo.
Choca-me o egoísmo dos outros, a falta de carácter. Chego à conclusão de que as pessoas só estão interessadas no seu próprio umbigo. Temo que nos estejamos a tornar completamente obsoletos, no sentido de que somos tratados como seres descartáveis. Relaciona-mo-nos por hi5's, facebook's, gaydar's e afins.
Que maravilha a tecnologia! CHEGA!!!
Basta, estou definitivamente cansado! Basta de me sentir como se fosse descartável, substituível! Basta de serem desonestos comigo! Basta de ilusões!
Prefiro a solidão, do que estar sujeito a tudo isto. Isto aplica-se quer a relacionamentos amoros, quer a amizades. CHEGA!!!
Gostava de poder voltar a ter a inocência de quando era criança e tinha confiança nas pessoas. Mas, como em tudo, seria pedir muito. Nunca podemos ter tudo.
Quando for grande... mais vale só, do que mal acompanhado!!!
sábado, 25 de abril de 2009
What happens in Vegas...
Andava eu e a minha companheira do crime a passear pelas ruas da Corunha, a aproveitar o Sol matinal, e eis que surge, entre os muitos temas de conversa, o tema da infidelidade.
Ambos nos questionámos se seríamos capazes de trair alguém. A resposta foi unânime: não!
Tanto eu como a minha amiga somos a favor da honestidade. Não conseguimos encontrar um motivo plausível para sermos infiéis. Simplesmente não faz sentido. Há que colocar a seguinte questão: para quê? Sim, para quê trair? Se estamos com alguém, é porque gostamos dessa pessoa, não havendo necessidade de procurar outra, certo?
Quando existe essa necessidade, bem aí algo de errado se passa e nada melhor do que haver um diálogo sobre o assunto.
Não faz sentido estarmos com alguém e engana-lo. Pelo menos a meu ver. Gosto de pensar que existem mais pessoas que partilhem desta opinião.
Por isso afirmo: não, "what happens in Vegas, doesn't stay in Vegas"!!!
Ambos nos questionámos se seríamos capazes de trair alguém. A resposta foi unânime: não!
Tanto eu como a minha amiga somos a favor da honestidade. Não conseguimos encontrar um motivo plausível para sermos infiéis. Simplesmente não faz sentido. Há que colocar a seguinte questão: para quê? Sim, para quê trair? Se estamos com alguém, é porque gostamos dessa pessoa, não havendo necessidade de procurar outra, certo?
Quando existe essa necessidade, bem aí algo de errado se passa e nada melhor do que haver um diálogo sobre o assunto.
Não faz sentido estarmos com alguém e engana-lo. Pelo menos a meu ver. Gosto de pensar que existem mais pessoas que partilhem desta opinião.
Por isso afirmo: não, "what happens in Vegas, doesn't stay in Vegas"!!!
terça-feira, 7 de abril de 2009
the SEX issue!!!
Na minha viagem de regresso a Portugal, eis que dou por mim numa estação de serviço a vasculhar entre as diversas publicações, movido pelo desejo de encontrar a minha VOGUE. Sem encontrar um único exemplar, tive de satisfazer o meu vício com a compra de outra revista.
Entre as publicações dedicadas ao público masculino, a escolha resume-se à estreante Playboy (em tempos de crise no sector editorial é sempre bom lançarmos uma "Playboy Tuga"), FHM, Maxim, enfim, todas elas certamente muito interessantes e apelativas, menos para mim. Possivelmente não serei homem, ou será que existe uma lacuna no mercado? Será pedir muito uma revista de moda que se assemelhe à brilhante l'uomo VOGUE?
Entretanto a procura continua.
Quando passo os olhos pelas restantes capas, encontro uma que tem como headlines: "Amsterdão, roteiro erótico na cidade do sexo"; "amigo aluga-se"; "sexo louco"; "bolas tailandesas, quando o prazer é levado ao limite"... Sem dúvida que quem uma vez afirmou: sex sells, tinha toda a razão.
Comprei-a!
No interior descubro artigos divertidamente interessantes, os em torno da temática do sexo, os outros confesso que ainda não li.
Vão desde o relato de uma viagem ao "Red Light District" em Amsterdão, a um conjunto de dicas sobre como levar o seu parceiro à loucura, sendo uma deusa do sexo. Este último é, até então, o meu preferido. Reuniram um conjunto de acompanhantes de luxo e pediram-lhes que partilhassem alguns dos seus segredos, truques.
Sexo, sexo e mas sexo! Tudo se parece resumir a isso. Questiono-me sobre onde pára o romance no meio disto tudo? Será fantasia ou ainda existem pessoas que o apreciam? Eu gosto muito de sexo (quem não gosta), mas honestamente o que sinto é falta de romance. Será pedir muito? Ou em tempos modernos já não há lugar para o ritual da corte? Será que o imediato é que é bom? Não me parece.
Tudo isto me remete para aquela música dos Queen , cuja letra diz: I want it all, I want it all and I want it now!!!
Todos fomos infectados pelo "bug do instantâneo", ao ponto de nos termos tornado também "fast-food". Confesso-me cansado disso, não me interessa de todo! Considero o sexo uma parte e não "o" todo.
O que aconteceu ao irmos jantar juntos, talvez uma ida ao cinema, seguida de uns copos (não muitos) e uma despedida à porta de casa, permanecendo o desejo de nos vermos no dia seguinte? Sei que isto soa muito ao Sex and the City, mas o facto é que é bom e eu gostava de experenciá-lo mais vezes. Que posso eu dizer, gosto de romance!!!
Li à pouco tempo um artigo que fazia referência ao modo como estas séries de tv e filmes vieram afectar os relacionamentos, aumentando muito a fasquia, de tal modo que se passou a exigir muito, demais até. Aquilo não passa de ficção, pensada e escrita para atrair público. Há que manter os pés assentes no chão. Mas também pedir não custa, não é verdade?
O que é certo é que, passado algum tempo de estar solteiro, aprendemos a definir: menos que isto, não! E isso é bom. Não existe mal em tornarmo-nos mais exigentes. Como diz a publicidade: não sou exigente, contento-me com o melhor! Eu sei o que quero e como eu deve existir mais alguém.
Quando for grande... quero mais romance!
segunda-feira, 23 de março de 2009
I need to be in love
Hoje acordei com uma grande vontade de ouvir Carpenters. Resolvi então aproveitar o meu passeio matinal e ir até à Fnac à procura de um cd deles, sim eu ainda sou das poucas pessoas que gosta de comprar cd's, só não compro mais porque não posso.
Pois eis que, ao ler o livro que acompanha o disco, encontrei uma letra com a qual me identifiquei em pleno. O título despertou-me imediata atenção: I need to be in love.
Fica aqui a letra:
The hardest thing I've ever done
Is keep believing
There's someone in this crazy world for me
The way that people come and go
Thru temporary lives
My chance could come and I might never know
I used to say "No promises, let's keep it simple"
But freedom only helps you say good-bye
It took a while for me to learn
That nothin' comes for free
The price I've paid is high enough for me
I know I need to be in love
I know I've wasted too much time
I know I ask perfection of
A quite imperfect world
And fool enough to think that's what I'll find
So here I am with pockets full of good intentions
But none of them will comfort me tonight
I'm wide awake at four a.m.
Without a friend in sight
Hanging on a hope but I'm alright
my own way!!!
Nos últimos tempos tenho-me dedicado de corpo e alma ao meu trabalho, deixando de lado quase por completo a minha vida pessoal. Dou por mim a vive-la através de um telefone ou de um ecrã de computador. Tenho-me isolado muito. Tenho estado fechado num pequeno mundo que é só meu.
Penso que este tipo de comportamento é alarmante, no sentido que me poderá vir a ser prejudicial. Não é bom isolar-nos, é um caminho perigoso em direcção a um total estado de solidão.
Reconheço que toda esta minha dedicação ao meu curso se deve, em parte, ao peso que tenho na consciência por estar a levar tanto tempo em termina-lo. Já são oito anos e o desejo de fechar este capítulo e iniciar outro, é cada vez maior. Tema recorrente dos meus últimos "posts".
Sei que aos olhos de muitos, não estou a viver o meu erasmus como deveria, ou se calhar estou, mas à minha maneira. Toda a gente rotula erasmus como uma oportunidade para estar sempre em festas (com outros estudantes erasmus), pouco estudo e sexo com vários parceiros, porque há que aproveitar o factor geografia, afinal, no final do ano, nunca mais nos veremos. Pois eu não me encaixo em rótulos, detesto-os! Nunca fui pessoa de sair muito á noite, o que não implica que não goste, apenas gosto de qualidade, não de quantidade; e quanto ao sexo "à-la-carte", honestamente não me interessa e nunca me interessou muito, por isso evito-o, quer pela minha salvaguarda física, quer pela emocional.
Numa tentativa de contrariar este meu estado de reclusão, decidi tirar esta manhã para mim, sem fazer nada, apenas passear e aproveitar o esplêndido dia de sol, até o Senhor descansou ao sétimo dia, por isso também eu tenho direito. Fui caminhar pelo porto da Corunha, sentir o cheiro do mar, apanhar um pouco de sol, "ir de tiendas", ainda que seja só para ver (a vida está difícil), comprar a minha "l'Uomo Vogue" e beber café num dos meus sítios favoritos da cidade, "La Postrería". Foi uma manhã de descanso merecida. Agora estou de volta ao trabalho com a energia renovada.
Posso não ser o estudante erasmus comum, mas isso não me incomoda, vivo esta experiência como quero, não como os outros acham que devería vivê-la.
Quando for grande, continuarei a ser sempre assim, incomum!
domingo, 22 de março de 2009
Era uma vez um Sonho...
Há uns dias atrás fizeram-me uma pergunta sobre quais os meus sonhos e perspectivas para o futuro. As mesmas questões que me levaram a criar este blog.
Não tenho uma resposta objectiva, os meus sonhos são algo que continuo à procura. Será mau sinal? Será que temos de ter uma visão clara e definida de tudo na nossa vida? Possivelmente sim, mas comigo não funciona dessa maneira!
Tenho muitos sonhos, alguns deles antagónicos. Existe tanta coisa que gostava de fazer, precisaria de muito tempo para falar sobre todas elas.
À minha frente vejo dois caminhos, um mais conformista e outro mais desafiante. Por um lado, gostava de ter uma vida calma, no campo, muito semelhante à que tenho quando estava de férias em casa dos meus pais, chamemos-lhe: "the simple life"; por outro, penso que se calhar passado algum tempo passaria de "simple life" a "boring life", o que seria insuficiente, precisaria de mais, uma vida mais urbana, onde cada dia representa quase um novo desafio, chamemos-lhe: "the cosmo life". Questiono-me sobre o porquê de ter de optar por um? Porque não conciliar os dois? Se o conseguir, será perfeito! Quero ter estabilidade, sem no entanto abdicar de animação.
Actualmente descobri que afinal este curso não está tão errado para mim como eu pensava. Quando escolhi Arquitectura, fiz uma opção e o que é certo é que se está a revelar uma área estimulante, com constantes desafios e na qual eu posso vir a ser realmente bom. Penso que os anos em Évora contribuíram para um certo desencanto pela profissão. Mudar de ares fez-me bem, sobretudo porque me "apaixonei". Hoje consigo ver-me a trabalhar como arquitecto, o que não impossibilita que faça outras coisas (outro dos encantos da arquitectura, é a área mais abrangente que conheço).
Posso afirmar que os meus sonhos, neste preciso momento, são terminar o meu curso e começar a trabalhar, o resto será um acréscimo. Atingindo esses dois objectivos, penso que estarei pronto para o restante. Agrada-me que o futuro esteja em aberto! Tudo pode acontecer...
Não tenho uma resposta objectiva, os meus sonhos são algo que continuo à procura. Será mau sinal? Será que temos de ter uma visão clara e definida de tudo na nossa vida? Possivelmente sim, mas comigo não funciona dessa maneira!
Tenho muitos sonhos, alguns deles antagónicos. Existe tanta coisa que gostava de fazer, precisaria de muito tempo para falar sobre todas elas.
À minha frente vejo dois caminhos, um mais conformista e outro mais desafiante. Por um lado, gostava de ter uma vida calma, no campo, muito semelhante à que tenho quando estava de férias em casa dos meus pais, chamemos-lhe: "the simple life"; por outro, penso que se calhar passado algum tempo passaria de "simple life" a "boring life", o que seria insuficiente, precisaria de mais, uma vida mais urbana, onde cada dia representa quase um novo desafio, chamemos-lhe: "the cosmo life". Questiono-me sobre o porquê de ter de optar por um? Porque não conciliar os dois? Se o conseguir, será perfeito! Quero ter estabilidade, sem no entanto abdicar de animação.
Actualmente descobri que afinal este curso não está tão errado para mim como eu pensava. Quando escolhi Arquitectura, fiz uma opção e o que é certo é que se está a revelar uma área estimulante, com constantes desafios e na qual eu posso vir a ser realmente bom. Penso que os anos em Évora contribuíram para um certo desencanto pela profissão. Mudar de ares fez-me bem, sobretudo porque me "apaixonei". Hoje consigo ver-me a trabalhar como arquitecto, o que não impossibilita que faça outras coisas (outro dos encantos da arquitectura, é a área mais abrangente que conheço).
Posso afirmar que os meus sonhos, neste preciso momento, são terminar o meu curso e começar a trabalhar, o resto será um acréscimo. Atingindo esses dois objectivos, penso que estarei pronto para o restante. Agrada-me que o futuro esteja em aberto! Tudo pode acontecer...
domingo, 8 de fevereiro de 2009
Happy Birthday little brother!!!
Hoje é um dia especial! É o aniversário do meu irmão.
O que mais me custa em toda esta experiência de estar fora do meu País é estar longe dos que me são queridos, não estar presente em datas importantes.
Hoje estou triste. Tenho saudades de casa. Quero voltar!
Chego à conclusão de que nada é tão importante como a nossa família e amigos. A minha vida não tem sentido sem eles. Considero-me uma pessoa cheia de sorte, pois tenho uma óptima família e óptimos amigos. Por isso dedico este post a todos, em especial ao meu irmão!
Quando for grande... quero poder continuar a contar convosco!
O que mais me custa em toda esta experiência de estar fora do meu País é estar longe dos que me são queridos, não estar presente em datas importantes.
Hoje estou triste. Tenho saudades de casa. Quero voltar!
Chego à conclusão de que nada é tão importante como a nossa família e amigos. A minha vida não tem sentido sem eles. Considero-me uma pessoa cheia de sorte, pois tenho uma óptima família e óptimos amigos. Por isso dedico este post a todos, em especial ao meu irmão!
Quando for grande... quero poder continuar a contar convosco!
sábado, 7 de fevereiro de 2009
"Revolutionary Road"
Um dos filmes mais sensacionais que vi até hoje!
Intenso, realista, provocador, são alguns dos adjectivos que encontro para descrevê-lo. Um filme para ver e dar-nos que pensar.
Nos últimos tempos tenho reflectido muito sobre o meu futuro, uma vez que estou prestes a terminar o meu percurso académico. O que fazer a seguir? Que caminho escolher? Encontro-me numa fase extremamente determinante da minha vida, na qual todas as decisões que tomar em relação à minha carreira profissional irão ser determinantes.
O filme apresenta-nos um casal desgastado pela insatisfação face ao rumo que as suas vidas tomaram. A angústia vivida pelas personagens de Kate Winslet e Leonardo Dicaprio remete-me para um sem número de pessoas que conheço. Pessoas que vivem, ou melhor, sobrevivem dia após dia insatisfeitos com os seus empregos, as suas vidas pessoais, etc. Eu pergunto-me: onde foi que ficaram os sonhos destas pessoas? Que factores fizeram com que as suas vidas tomassem este rumo? Onde foi que se deixaram apanhar naquela "rede" que os aprisiona?
Aflige-me a ideia de poder vir a tornar-me uma delas. Não quero! Quero ter prazer naquilo que faço! Quero apreciar todos os momentos que dão sabor às nossas vidas!
Custa-me imenso olhar para os meus pais e pensar nos sonhos que deveriam ter e a realidade em que vivem.
Ver este filme, veio fazer com que pensasse ainda mais nestes aspectos.
Sei que a felicidade, na sua totalidade, é algo inatingível e irrealista. Não acredito que exista uma pessoa que, genuinamente, se considere plenamente feliz. Eu não procuro essa felicidade. Procuro sim tirar partido das pequenas coisas que vão surgindo, saborear momentos.
Hoje, posso afirmar que sou feliz. Estou em harmonia com o meu "Eu", estou finalmente entusiasmado com a minha carreira de arquitecto (foi preciso mudar de escola e de país). Sinto que estou a encontrar o meu caminho.
O que quer que o futuro me reserve, só espero que não seja uma vida como a que está retratada em "Revolutionary Road".
Quando for grande...quero ser feliz, à minha maneira!!!
Intenso, realista, provocador, são alguns dos adjectivos que encontro para descrevê-lo. Um filme para ver e dar-nos que pensar.
Nos últimos tempos tenho reflectido muito sobre o meu futuro, uma vez que estou prestes a terminar o meu percurso académico. O que fazer a seguir? Que caminho escolher? Encontro-me numa fase extremamente determinante da minha vida, na qual todas as decisões que tomar em relação à minha carreira profissional irão ser determinantes.
O filme apresenta-nos um casal desgastado pela insatisfação face ao rumo que as suas vidas tomaram. A angústia vivida pelas personagens de Kate Winslet e Leonardo Dicaprio remete-me para um sem número de pessoas que conheço. Pessoas que vivem, ou melhor, sobrevivem dia após dia insatisfeitos com os seus empregos, as suas vidas pessoais, etc. Eu pergunto-me: onde foi que ficaram os sonhos destas pessoas? Que factores fizeram com que as suas vidas tomassem este rumo? Onde foi que se deixaram apanhar naquela "rede" que os aprisiona?
Aflige-me a ideia de poder vir a tornar-me uma delas. Não quero! Quero ter prazer naquilo que faço! Quero apreciar todos os momentos que dão sabor às nossas vidas!
Custa-me imenso olhar para os meus pais e pensar nos sonhos que deveriam ter e a realidade em que vivem.
Ver este filme, veio fazer com que pensasse ainda mais nestes aspectos.
Sei que a felicidade, na sua totalidade, é algo inatingível e irrealista. Não acredito que exista uma pessoa que, genuinamente, se considere plenamente feliz. Eu não procuro essa felicidade. Procuro sim tirar partido das pequenas coisas que vão surgindo, saborear momentos.
Hoje, posso afirmar que sou feliz. Estou em harmonia com o meu "Eu", estou finalmente entusiasmado com a minha carreira de arquitecto (foi preciso mudar de escola e de país). Sinto que estou a encontrar o meu caminho.
O que quer que o futuro me reserve, só espero que não seja uma vida como a que está retratada em "Revolutionary Road".
Quando for grande...quero ser feliz, à minha maneira!!!
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