quarta-feira, 25 de novembro de 2009
Eu já entrei! E tu?
Fui na passada segunda feira à noite assistir à tão aguardada estreia do filme "Uma Aventura na Casa Assombrada".
Foi para mim bastante emocionante entrar no CCB e ver todo o aparato de promoção ao filme. Haviam pessoas a fazerem escalada pelo edifício, btt, demonstrações de Karaté, homens-esqueleto, etc. Estar ao lado do meu irmão num dos momentos mais importantes da sua promissora carreira, é algo que me deixou extremamente feliz. Nos instantes que antecederam o início do filme predominava um sentimento de ansiedade, de inquietação, de desejo por ver o resultado final de um trabalho que tanto prazer lhe deu fazer e que tanto o entusiasmou. Foi bastante engraçado ver as crianças a reconhecerem-no e a chamarem por ele.
Já sentados nos nossos lugares, os nervos apertam. Começa o "friozinho" na barriga. O realizador e o produtor sobem juntos ao palco e apresentam uma curta introdução ao filme. As luzes apagam-se, o filme começa. Os meus olhos fixam-se no ecrã. A emoção está ao rubro.
Começo por me surpreender pela excelente qualidade do genérico de abertura, muito bem conseguido. "Uma Aventura na Casa Assombrada" distancia-se de todos os filmes portugueses que vi até hoje, sendo o primeiro do género a ser realizado no nosso País. O filme prima pelo excelente ritmo que mantém do princípio ao fim, pela qualidade de imagem e pelos momentos de humor conseguidos através do desempenho dos actores. Há que salientar que o público alvo são os jovens e crianças, o que faz com que seja bastante ligeiro, ideal para assistir em família e passar um bom bocado.
Esta minha review pode parecer suspeita, dada a minha proximidade com um dos intervenientes do filme, mas o facto é que se não tivesse gostado tanto do resultado final, não faria uma critica tão positiva. O filme está bem conseguido, não posso dizer que tenha superado, mas sim que correspondeu às expectativas. Espero que venham a produzir-se mais do mesmo género em Portugal, contrariando a tendência para um lado mais "alternativo" a que o nosso cinema se encontra associado. Não quero com isto dizer que se produza mau cinema no nosso País, bem pelo contrário, apenas afirmo que deveria existir mais variedade.
Deixo então o meu apelo para irem ao cinema ver "Uma Aventura na Casa Assombrada", vale a pena!
Quando for grande... continuarei a apoiar o cinema português!!!
segunda-feira, 16 de novembro de 2009
Uma Aventura na Casa Assombrada
domingo, 8 de novembro de 2009
Um belo fim de tarde Outonal!
Já tenho vindo a referir em posts anteriores que a minha estação preferida é o Outono. O Sol e a vegetação adquirem tonalidades diferentes, começam os primeiros dias de frio (os casacos voltam a sair à rua), vem o cheiro do Lagar de azeite que tanto aprecio, enfim... adoro! Pela primeira vez nos últimos anos posso voltar a tirar partido de todos estes elementos estando em casa, não apenas aos fins de semana como no período em que estive a estudar em Évora.
Estes próximos meses vão servir para "matar" as saudades que tenho vindo a acumular da minha família, da minha casa, do meu quintal, das minhas raízes. Neste momento sinto essa necessidade, de me "re-conectar". Face à minha situação actual, em que me encontro a terminar o mestrado integrado, não poderia estar num contexto mais propício do que este. Os dias são passados em investigação e, para arejar a cabeça, uma pequena parte a cuidar do jardim. Consigo desta forma conciliar o trabalho com o lazer. É claro que a vida social não é descurada no meio deste sistema que criei, pelo contrário, está de boa saúde e recomenda-se! A vida de vez em quando traz-nos surpresas, como estas que se têm nas tardes frias de Outono, e eu pretendo aproveitá-las.
Tudo isto só me faz ver o quão fácil é encontrar a felicidade nas coisas mais simples.
Quando for grande..., quero continuar a saborear estes momentos de simplicidade!
imagem:©2008-2009 *dust-digital
quarta-feira, 4 de novembro de 2009
Referendo, porquê?
Um dos assuntos da actualidade tem sido o programa do Governo Socialista, com destaque para o casamento entre duas pessoas do mesmo sexo. O CDS e a Igreja Católica já manifestaram o desejo por um referendo à população, ao que eu coloco a questão: porquê? Será que partilhar uma vida em comum, com todos os direitos e deveres que isso implica, é algo que deve ser reservado só para alguns? Será que ser homossexual tem que significar, aos olhos da lei, ser um "cidadão de segunda"?
Acho incrível que em pleno século XXI este tema seja algo que incomoda tanta gente. Considero que ter a possibilidade de casar deve ser um direito comum a todos. Não percebo de que modo a união entre duas pessoas possa interferir com a liberdade de alguém. Chega de hipocrisia! Está na hora de mudar!
Quando for grande, espero poder viver num país em que a igualdade seja um direito comum a todos, não só para alguns!
Subscrever:
Mensagens (Atom)