quinta-feira, 12 de julho de 2007

O gosto dos Outros!


Desde sempre coloquei aqueles de quem mais gosto (e suas vontades) em primeiro lugar, deixando pra segundo lugar a pessoa mais importante, EU.
A opinião dos outros tem assumido (e continua a assumir) um papel demasiado importante na minha vida, ao ponto de se tornar extremamente castradora. Analisando o meu comportamento face a esta situação, chego á conclusão que até abdicar dos meus sonhos, daquilo que realmente faz sentido para mim, eu tenho abdicado. Coloca-se-me então a seguinte questão: Para quê? Se este caminho não me faz feliz, para quê continuar a percorrê-lo?
Se nós não impusermos a nossa vontade, o mais provável é que eles assumam um papel de controlo da nossa vida e o que os outros querem ou sonham pra nós nem sempre é compatível com aquilo que realmente queremos.
A experiência diz-me que, se continuar assim, nunca vou ser ''Grande''. Existe algo em mim que me prejudica, que me bloqueia. Sinto que afinal não são os outros que me castram, mas sim eu próprio, que talvez por insegurança crie as minhas próprias barreiras.
Existe uma batalha a ser travada. Batalha essa que inicialmente vai ter de ser travada comigo mesmo e, posteriormente, com os outros.
Não consigo perceber a insistência em esquecer os meus sonhos, abdicar deles, uma vez que a vida tem-me dado todos os sinais de que esse não é o caminho de ''tijolos amarelos'' em direcção à minha felicidade.
Uma mudança torna-se cada vez mais necessária, não no sentido de anarquia total para com os outros, mas sim de modo a não permitir intromissões na minha vida.
Pensando nisto, coloca-se uma outra questão: como é que eu, que tenho um óptimo exemplo tão perto de mim de uma pessoa que foi contra a opnião de tudo e todos em relação à sua vocação profissional, continuo a ser incapaz de atender ás vontades de mim próprio e de me impor?
Tomo como exemplo o meu irmão, que é uma pessoa que soube bater o pé na altura certa e foi ao encontro daquilo que realmente queria, surpreendendo toda a gente, inclusive os mais cépticos, com o seu talento, tornado-se uma das pessoas pelas quais tenho a maior admiração e orgulho! Em mim falta o espírito de luta e de arriscar que ele possui. Sinto que enquanto a redoma de vidro que me foi colocada (e na qual insisto em permanecer) não for quebrada, não vou a lado nenhum.
Tudo na vida (o bom e o mau) acontece com um objectivo, pelo menos assim acredito. Trata-se de lermos as entrelinhas. As lições são-nos dadas, resta-nos aprendê-las ou não.
Continuo sem saber qual o caminho para a felicidade e realização pessoal, mas uma coisa é certa, enquanto eu próprio não cortar as amarras que me prendem, nunca a encontrarei.
Quando for grande, quero ser feliz!

domingo, 1 de julho de 2007

...quero ser assistente da Anna Wintour!

Na continuidade do post sobre a revista VOGUE, não poderia deixar de escrever sobre Anna Wintour, a editora-chefe da edição norte-americana e uma das pessoas mais influentes no mundo da Moda.
Muito se pode dizer sobre esta senhora de temperamento autoritário. Anna Wintour é uma pessoa extremamente competente, caso contrário nunca teria chegado onde chegou e ocupado o lugar que mantém actualmente. É conhecida e admirada pelo seu enorme bom gosto, criatividade e olhar clínico para os novos talentos da Moda. A sua imagem de marca são os seus enormes óculos escuros e o cabelo, de corte acima dos ombros e franja.
Em 1988 ocupa o lugar que sempre ambiconou, tornando-se editora-chefe da edição norte-americana da VOGUE. Anna trouxe maior sofisticação para o material editorial, rejuvenesceu as capas e passou a controlar a pulso de ferro todos os textos e fotografias da revista. Em pouco tempo conseguiu recuperar o lugar de liderança que a VOGUE ocupava entre as revistas da especialidade, contribuindo com um aumento significativo de vendas. Em Setembro de 2004, a revista saiu nas bancas com 824 páginas, três quartos das quais com publicidade, tornando-se a revista mensal com o maior volume de páginas e anúncios da história editorial americana, referenciada como “a bíblia da moda”.
Em 2003, uma ex-assistente sua, Lauren Weisberger, escreveu o best-seller ''The Devil Wears Prada'' baseado numa história sobre uma autoritária, rude e temida editora de moda de uma revista influente. O livro é considerado como uma auto-biografia de Lauren, relatando o período em que esta foi assistente de Anna Wintour na VOGUE (facto negado pela autora, que insiste ser apenas uma obra de ficção). O sucesso do livro levou a que em 2006 fosse transformado em filme, no qual podemos assistir a uma interpretação brilhante de Meryl Streep no papel de Miranda Priestly.
Comenta-se que, durante a produção do filme e após o estrondoso sucesso do livro, que descreve Miranda como uma tirana, Anna teria pressionando personalidades do mundo da moda a não aparecerem no filme, caso contrário teriam seus nomes banidos da revista.
Anna Wintour é, portanto, uma das pessoas que mais admiro do mundo da Moda, considerando que seria um privilégio poder vir um dia a trabalhar com ela na minha revista de eleição, a VOGUE.
Quando for grande, quero ser assistente da Anna Wintour!